A presidente Dilma Rousseff foi destituída do cargo
de Chefe da Nação nesta tarde de 31/8/16, por 61 x 20 votos dos Senadores que a
julgaram, acusando-a do crime de “pedaladas fiscais”.
A Nova Central-RS, na palavra do presidente Oniro
Camilo, mostra-se apreensiva com o que está por vir, no tocante à retirada de
direitos da população brasileira, com a entrada em definitivo do presidente Michel Temer, até então,
interino, “sem paixão partidária e, muito menos, levar em conta cores de
partidos, podem apostar que perderemos conquistas históricas, como salário
mínimo vinculado à aposentadoria, seguro desemprego, auxílio doença, benefício
por acidente, aposentadoria por invalidez, até o 13º salário e férias estão em
risco. Isso sem contar com o projeto da terceirização da atividade fim (PLC
30/2015), que tramita no Senado e que poderá ser aprovado, legitimando a
precarização das relações de trabalho”, disse preocupado.
Para o presidente Oniro, outro ponto importante é conter a leva de
privatizações que serão, com certeza, colocadas em pauta pelo governo Temer,
“estão em risco o SUS, a Previdência Social, a Petrobras e o Pré-Sal, também, a
perda da soberania nacional para o capital estrangeiro, que vai entrar com tudo
na forma de multinacionais, ou na compra de empresas brasileiras (privadas, ou
não). Perderemos o controle social que ainda tínhamos”, falou o presidente da
NCST-RS.
Camilo pede ao movimento
sindical e aos trabalhadores que fiquem unidos, “ou intensificamos a luta de
vez, ou ficaremos na lembrança do que poderia ter sido bom para os
trabalhadores, ficaremos pensando em todas as conquistas que duraram por mais
de 70 anos e que, com nossa desmobilização, acabamos por perder. É hora de
estarmos unidos, porque unidos somos fortes e conseguimos fazer pressão
efetiva, lembrando sempre que a Nova Central Sindical de Trabalhadores em seu
artigo 1º do estatuto diz que a central é uma entidade que ‘tem por objetivo a
defesa de interesses sindicais, sociais e políticos das entidades sindicais e
associações profissionais de trabalhadores a ela filiadas e dos trabalhadores
em geral, públicos e privados, urbanos e rurais, ativos, inativos, aposentados
e pensionistas, congregando-os, de modo a desenvolver ação unitária e
coordenada, comprometida com o bem comum, a prevalência dos interesses
coletivos sobre os individuais, e a promoção da justiça e da paz social’.
Então, a hora é agora, todos unidos na defesa dos direitos dos trabalhadores,
em prol da coletividade e da nossa Nação!”, completou enfático.