terça-feira, 29 de março de 2016

Nova Central-RS co-promove Audiência Pública em defesa dos empregos na Região Carbonífera do RS

Na tarde da quinta feira, 24/3, a Nova Central-RS foi a co-promotora, junto com o Sindicato dos Mineiros RS e a ACVERC - Associação das Câmaras de Vereadores da Região Carbonífera, da Audiência Pública com o título "O Desemprego na Região Carbonífera", que teve como objetivo reunir sindicalistas e trabalhadores, políticos e empresários, em busca de uma solução para proteger os empregos. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores de São Jerônimo. "A Nova Central-RS tem como uma de suas bandeiras de luta o combate à demissão sem motivo e é honrando esse princípio que estaremos sempre a frente de todas as iniciativas que visem proteger o emprego e o trabalhador e que propusemos este evento", enfatizou o presidente Oniro Camilo, na abertura dos trabalhos.
Além do presidente da NCST-RS e do Sindicato dos Trabalhadores de Extração de Carvão, Ouro, Cal, Calcário e Barro da Região Centro-Sul do RS, Oniro Camilo, estiveram presentes à audiência e compuseram a mesa o presidente da ACVERC, vereador de São Jerônimo, Rodrigo Marcolin, o vice-presidente da ACVERC, o vereador de Butiá, Maurício Roni de Souza Pereira, a prefeita Municipal de Minas do Leão e representante da Associação dos Municípios da Região Carbonífera – ASMURC, Profª Silvia Lasek, o prefeito Municipal de São Jerônimo e representante da FAMURS, Marcelo Pata, os vereadores de São Jerônimo, Amaro da Maré, Daniel Almeida, de Butiá, Paulo César (Piraquê), de Minas do Leão, Vaguinho, de Triunfo, Rita Cunha, a vice-presidente da SINERGISUL, Srª Ana Maria Spadari, o assessor parlamentar da Confederação Brasileira dos Aposentados – COBAP, o Sr. Moacir Meireles de Oliveira, o presidente da SITIELM / FETICON, Telmo Camargo e o presidente dos Rodoviários de Viamão, Paulino Corrêa.
Oniro Camilo fez uma retrospectiva das empresas que iriam se instalar na Região Carbonífera e acabaram desistindo dos investimentos, citando como exemplo a Jacuí I, Minas do Leão II, Termolar e AUTRIC. Também frisou que a Audiência Pública proposta não tem cunho político-partidário mas sim, o de mobilizar vários segmentos da região para discutir, propor e buscar alternativas que visem diminuir o elevado índice de desemprego entre os municípios.
Na continuação da fala citou, também, que as forças constituídas da Região Carbonífera (Prefeitos, Vereadores, Deputados Federais e Estaduais, Forças Sindicais empresas do ramo) já lutaram em vários movimentos do Setor Energético na busca de investimentos na área do carvão mineral, que constitui-se na maior riqueza em solo da Região “e o que vimos foram os investimentos serem todos direcionados para a Região de Candiota”, completou.
Oniro salientou que Minas do Leão sofrerá ainda mais com o possível fechamento da empresa TRACTEBEL em Charqueadas, pois haverá demissões em massa, o que afetará sobremaneira a receita daquele município.
Dando continuidade ao seu pronunciamento, o presidente da NCST-RS sugeriu que fosse criada uma comissão diversificada, a fim de buscar junto às autoridades competentes e empresários, novos investimentos que visem oportunizar novas frentes de emprego na região. Dessa forma, Camilo fez referência à pauta da referida Audiência Pública, o desemprego, a qual poderá ser acrescida:
. Acompanhamento do Projeto de recuperação da Tractebel junto a ANEEL;
. Conhecer a real situação da Gerdau, o qual está demitindo e com possibilidade de fechamento da Unidade de Charqueadas;
. Semeato, qual a situação financeira e como resolver, pois esta empresa é muito importante para os empregos em Butiá;
. CRM, Unidade de Minas do Leão, um mutirão de forças políticas da região para evitar o fechamento da Unidade e evitar um caos na cidade de Minas do Leão;
. Não a privatização / federalização das estatais gaúchas, Sul Gás, CEEE, CORSAN, CRM, etc..., pois pelo cunho social estas empresas são fundamentais para o povo gaúcho. A privatização / federação é sinônimo de desemprego.
Em seguida, as autoridades presentes fizeram suas colocações enfatizando os problemas do município de cada um.

Após as falas e apresentação de sugestões foi acatada a sugestão do presidente da NCST-RS, Oniro Camilo e o vereador Maurício Pereira encaminhou a formação da composição da Comissão Permanente em Defesa dos Empregos na Região Carbonífera - CPDERC, que ficou assim constituída e aprovada por unanimidade dos presentes na Audiência Pública:
    - Dois representantes Sindicalistas, sendo o Sr. Oniro da Silva Camilo, Presidente da NCST/RS e a Srª. Ana Maria Spadari, Vice-Presidente da SENERGISUL;
    - Dois representantes da ACVERC, sendo os Vereadores Rodrigo Marcolin de São Jerônimo e Maurício Roni de Souza Pereira de Butiá;
    - Dois representantes da ASMURC, sendo a Prefeita Silvia Lasek de Minas do Leão e o Prefeito José Carlos Azeredo de Arroio dos Ratos;
    - Dois representantes Gaúchos do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa, sendo as suas participações por adesão;
    - Dois representantes da FAMURS, sendo os Prefeitos Luiz Carlos Folador de Candiota e Marcelo Luiz Schreinert de São Jerônimo.
A Comissão terá os seguintes objetivos de demandas, também aprovados por unanimidade, que são:
    - Acompanhar o Projeto de recuperação da empresa TRACTEBEL junto a ANEEL;
    - Agendar audiências junto as Direções das empresas GERDAU, unidade de Charqueadas, Cia Semeato de Aços, unidade de Butiá e CRM, unidade de Minas do Leão, buscando informações acerca da atual situação de funcionabilidade e das demissões ocorridas e futuras;
    - Apoiar e participar dos movimentos contrários às privatizações das Estatais Gaúchas Sul Gás, CEEE, CORSAN, CRM, entre outras, as quais são fundamentais com relação ao emprego e a economia das cidades da Região Carbonífera.
    - Implantar políticas públicas e Grupos Temáticos que visem buscar alternativas de emprego e renda;
    - Incentivar, fiscalizar e combater, através de legislações municipais, as atividades comerciais irregulares e clandestinas;
    - Identificar e contatar com as pessoas que exercem cargos importantes junto ao Governo Estadual, a fim de buscarmos o devido comprometimento para com os interesses e a demandas da Região Carbonífera;
    - Identificar os danos ambientais causados pelas empresas Estatais na Região Carbonífera e buscar o ressarcimento financeiro junto a Justiça;
    - Buscar a retomada da discussão junto as Autoridades competentes com relação aos investimentos na Jacuí I e na Mina do Leão II.
O presidente Oniro considerou que a audiência pública foi muito positiva já que além da sensibilização das autoridades da região carbonífera, “a criação da comissão permanente em defesa dos empregos é um avanço para a categoria dos mineiros e para toda a cadeia produtiva e comercial da região. Assim, a Nova Central cumpre mais uma vez o seu papel em defesa dos trabalhadores”, finalizou. 



quinta-feira, 17 de março de 2016

Presidente Calixto recebe dois novos sindicatos filiados no RS

O presidente nacional da NCST e da CNTI, José Calixto Ramos, visitou na quarta, 16/3,  o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Distrito de Galópolis,  para homologar o processo de filiação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem, de Galópolis e de Caxias do Sul. Também juntos no evento, o presidente da NCST-RS, Oniro Camilo, o Secretário Regional da CNTI, Enio Klein e o presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem do RS, Elias Fernandes.
Na oportunidade, o presidente José Calixto disse que os sindicatos que estão vindo para Nova Central não receberam nenhuma vantagem material ou econômica para se integrarem aos quadros da central e que há muitos boatos da fusão da central com outras centrais “a fim de nos prejudicar”, ressaltou.
O presidente da Nova Central-RS, Oniro Camilo, disse que a central está se interiorizando a cada dia mais e levando formação para a base. Já o presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem RS, Elias Fernandes falou da importância do trabalho em conjunto com a NCST e CNTI.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Distrito de Galópolis, Renato Dall'Agnol disse que a filiação do sindicato na Nova Central foi discutida na base e foi natural esse processo. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Caxias do Sul, Adão E. R. Oliveira, falou do apoio recebido e que o sindicato está a disposição da central. Após o evento com os Sindicatos, o presidente Calixto foi para Bento Gonçalves participar do evento da Contricom.


sexta-feira, 4 de março de 2016

FIQUEM ATENTOS!


NCST-RS repudia ataque a Estado Democrático de Direito

Assim como a Nova Central nacional, a NCST-RS não concorda, ou compactua, com a ação deferida pela Polícia Federal neste 4/3, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de forma coercitiva e violenta para depor. No texto abaixo, o presidente nacional da central, José Calixto Ramos, expõe as razões pelas quais repudiamos esta ação e no quanto isso ataca o Estado Democrático de Direito e a classe trabalhadora no enfrentamento das crises política, econômica e moral! Confira.

ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ESTÁ ACIMA DA DISPUTA DO PODER!
Por questão de princípio a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) é contra injustiças. Por esta razão não compactua com a ação deferida pela Polícia Federal nesta madrugada (4/3), que de forma violenta conduziu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) para depor no aeroporto de Congonhas em São Paulo.
Como cidadão, Lula sempre se dispôs colaborar com a Justiça e, espontaneamente, poderia prestar os devidos esclarecimentos. Nos últimos meses, prestou informações e depoimentos em quatro inquéritos, inclusive no âmbito da Operação Lava Jato.
Dezenas de testemunhas foram ouvidas sobre estes fatos alegados pela Força tarefa, em depoimentos previamente marcados. Por que logo ele foi submetido ao constrangimento da condução coercitiva? O tempo com certeza se encarregará de dar esta e outras respostas.
Por ser uma pessoa com residência fixa e de conhecimento público, entendemos que a condução coercitiva foi injusta, injustificável, arbitrária e todos os que têm fé nas instituições do Estado Democrático de Direito, no Brasil, não deve aceitar atos violentos contra a cidadania e contra o povo brasileiro.
Neste momento, a duras penas a classe trabalhadora tem resistido e enfrentado a crise política, econômica e moral. O momento é de muita união e reflexão sobre todos os acontecimentos. Esperamos que a Justiça faça seu papel bem feito, sem afrontar a democracia brasileira.
José Calixto Ramos
Presidente Nacional da Nova Central 

quarta-feira, 2 de março de 2016

NOVA CENTRAL-RS repudia índice de 9,6% para o Piso Mínimo Regional 2016 aprovado na AL-RS

“A Nova Central Sindical de Trabalhadores-RS vem a público repudiar a aprovação do índice de reajuste de 9,6% para o Piso Mínimo Regional”, assim manifestou-se o presidente Oniro Camilo, tão logo encerrou-se a votação que aprovou o  projeto enviado pelo governo do RS e votado na tarde de 1º de março, pelos deputados estaduais.
Este índice, aprovado pelos parlamentares e que vai para sanção do governador Sartori, é o primeiro inferior à inflação em 15 anos, caracterizando-se num erro político e econômico, pois aumentar impostos e promover redução de salário paralisa o movimento da economia no estado.
As centrais reuniram-se reiteradas vezes entre si, com os empresários, com o governo e com os deputados, estes últimos, através da presidente da Assembleia Legislativa-RS, Silvana Covatti (PP), mostraram-se sensíveis ao pedido de 11,28% dos trabalhadores e essa garantiu que aceleraria a votação. E foi justamente da presidente, o “voto de minerva” que retirou a emenda do deputado Elton Weber (PSB), que concedia reposição da inflação em duas partes até maio e colocou no lugar o requerimento de preferência do projeto do governo apresentado pelo Deputado Alexandre Postal (PMDB), já que a votação terminou com 25 votos para cada lado.
Assim, “com 26 votos ‘sim’, os parlamentares, mais uma vez, assinaram embaixo do arrocho promovido pelo governo Sartori que achata o salário e o poder de compra das famílias gaúchas. São trabalhadores que dependem exclusivamente do governo, porque não são contemplados por negociações coletivas dos Sindicatos”, enfatizou Oniro.
Sem a votação da emenda que repunha a inflação, as bancadas do PT e do PSol saíram do plenário para não votar um reajuste menor. Desta forma, a base aliada do governo conseguiu aprovar, por 38 x 3, o projeto governista de 9,6% de reajuste que representa uma perda de 1,53% em relação ao INPC e de 1,85% se comparado ao mínimo nacional.
“É muito importante que, mesmo com toda essa adversidade, os trabalhadores continuem mobilizados em torno dos Sindicatos e das centrais, porque se já está difícil tendo o movimento sindical na luta, imagina sem ele. É fundamental atender aos chamamentos e mobilizações, porque o trabalho é grande e depende da força de cada um!”, completou o presidente Oniro.
O projeto de reajuste do Piso Mínimo Regional 2016, aprovado pela Assembleia, vai agora para sanção do governador Sartori e entra em vigor tão logo seja promulgado, retroativo a 1º de fevereiro de 2016.
Foram mantidas as cinco faixas, que ficaram com os valores assim:
FAIXA I – R$ 1.103,66
FAIXA II – R$ 1.129,07
FAIXA III – R$ 1.154,68
FAIXA IV – R$ 1.200,28
FAIXA V – R$ 1.398,65
Confira, na primeira foto, o placar dos deputados que votaram “sim” para o projeto de arrocho do governo do RS e os que votaram “não” para o reajuste de 9,6% e a favor dos trabalhadores: