quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Inflação oficial fecha 2017 em 2,95%, abaixo do piso da meta

A Nova Central-RS ainda está tentando entender este cálculo!
A inflação oficial do Brasil surpreendeu em dezembro e subiu mais do que o esperado, por conta dos preços dos alimentos e transportes, mas ainda assim fechou 2017 no nível mais baixo em 19 anos e abaixo do piso da meta pela primeira vez, mantendo o caminho aberto para mais redução dos juros básicos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou no ano passado alta de 2,95%, nível mais baixo desde 1998 (1,65%) e depois de ter encerrado 2016 com avanço de 6,29%, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo da meta do governo de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, algo inédito desde que o regime de metas de inflação foi definido, em 1999.
Só em dezembro, o IPCA acelerou a alta a 0,44%, sobre 0,28% em novembro, por conta dos preços maiores de Alimentação e bebidas (+0,54%), depois de ter marcado deflação de 0,38% no mês anterior.
Os resultados ficaram acima das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,30% no mês e de 2,80% em 12 meses.
Segundo o IBGE, apesar de alimentos terem pesado no mês passado, em 2017 todo foram o destaque para garantir uma inflação menor, com queda de 1,87% no grupo Alimentação e Bebidas sobretudo por conta da supersafra.
Na outra ponta, o maior impacto foi exercido por Habitação, com alta de 6,26% nos preços.
O nível fraco de inflação mantém aberto o espaço para o BC continuar reduzindo os juros básicos depois de a Selic ter terminado o ano passado na mínima histórica de 7%, em meio ao ritmo gradual de recuperação econômica.
A expectativa em geral é de novo corte na taxa de 0,25 ponto percentual em fevereiro, como vem sendo indicado pelo BC, e os juros futuros já mostram apostas em nova redução em março.
A inflação ter fechado 2017 abaixo do piso da meta obrigaria o presidente do BC, Ilan Goldfajn, a redigir uma carta aberta para explicar o motivo desse quadro.
Entretanto, o BC costuma arredondar a segunda casa do resultado da inflação após a vírgula, o que levaria o IPCA de 2017 a ficar exatamente no piso. Questionado, o BC afirmou que ainda não poderia informar imediatamente se a carta seria divulgada ou não.

Fonte: Terra

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

QUANDO PAPAI NOEL PEDE PRESENTE

Ao ler “O vingador mascarado dos contos de fada” da escritora francesa Christine Beigel conheci a história de uma menina que planeja como se vingar do Lobo Mau, da Bruxa da Branca de Neve e outros vilões, invertendo os papeis tradicionais.
Papai Noel é mais uma figura fictícia que está no imaginário infantil e dos crescidinhos como alguém que, ao distribuir presentes e atenção, proporciona felicidades natalinas a todos, uma espécie de gênio da lâmpada que concede desejos e os realiza, mesmo não tendo sido criado para o universo dos contos de fada. Pensei sobre a nossa realidade, especificamente a do Brasil, tão difícil que, ao exemplo do livro que citei, seria provável que o papel tradicional do velho Noel sofresse modificações e passasse ele também a pedir presentes.
O bom velhinho está cada vez mais velhinho e no nosso país não tem a certeza de que irá se aposentar. No entanto, embora aprecie distribuir presentes, está cansado e merece uma aposentadoria digna. Se adoecer, Papai Noel terá de enfrentar as precárias condições da saúde pública, filas, talvez internação “provisória” em algum corredor de hospital. O seguro do seu trenó e as refeições para suas renas e a dele estão cada vez mais caros, além disso, a violência o impede de ter tranquilidade para exercer seu ofício e viver. Seu salário foi parcelado; seu voto, incinerado de forma invisível na última eleição; e quando saiu às ruas para se manifestar não foi considerado. Massa de manobra, ele está cansado de ser brasileiro, embora acredite que “um filho seu não foge à luta”.
O que Papai Noel pediria de presente? O “Fora Canalhas!” - do hashtag à prática - aos que estão vendendo o país e rapinando os direitos dos cidadãos e trabalhadores. Quem sabe os mandar à Lapônia catar coquinhos ou à cadeia mais próxima a cumprir pena sem pena alguma deles. Justiça é tudo o que desejamos, Noel e todos nós.
Papai Noel é cada pai e mãe de família no Brasil que terá de encontrar uma fórmula mágica para comprar o presente para seu filho; mas fará de tudo pelo sorriso dele e de toda a família no Natal e em todos os tempos. Apesar de tudo...

Ana Cecília Romeu, 
publicitária e escritora – Via3 Publicações


Fonte: texto e charge - Correio do Povo, 19/12/17

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Nova Central-RS Junto Com Os Mineiros de Candiota.

A Nova Central-RS participou ontem, o junto com o Sindicato dos Mineiros de Candiota em audiência no Palácio Piratini, a fim de buscar incentivos para a região da campanha.O companheiro Wagner Pinto resaltou a importância de ter incentivos na região da Campanha na área do Carvão.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Nova Central-RS realiza plenária de filiados


Na quinta-feira, 20/7, à tarde, foi realiza uma Plenária com os filiados, na sede da Nova Central-RS, onde foram tratados diversos temas.
Dentre eles, as diretrizes tomadas no IV Congresso da Nova Central realizado em Brasília (26 a 28 de junho/17), a Reforma Trabalhista, que atinge todos os trabalhadores e também as mudanças nas negociações e representatividade sindical.
A assessora jurídica, Dra. Tiana Sores, falou sobre um encontro realizado no Maranhão onde foi tratado assuntos como os da plenária sindical.
O presidente da Nova Central-RS, Oniro Camilo, fez um relato da situação e disse que a central está apoiando seu filiados dando suporte em várias frentes.
Os presentes relataram a preocupação com a precarização do trabalho como: terceirização, jornada flexível e livre negociação.
Será realizada uma nova plenária, proximamente.